segunda-feira, 19 de abril de 2010

A era do rádio e a cultura musical dos anos 30

Por: Wilton Mello

Nos anos 30, conhecido como a era do rádio, os meios de comunicação eram muito vigiados e censurados, principalmente a imprensa escrita e o rádio. Foi exatamente nesse período que a cultura brasileira contava com talentos como Carmem Miranda, Noel Rosa e Pixinguinha. Mesmo com a censura, o rádio foi muito importante para popularizar a musica brasileira. Os estilos eram variados como: samba, choros, modinhas, valsas, erudita... Em 1935, o cantor Herivelto Martins e a cantora Dalva de Oliveira se conheceram e fizeram um enorme sucesso. Um ano depois, era fundada a Rádio Nacional do Rio de Janeiro, que foi estatizada pelo Estado Novo de Getúlio Vargas em 1940 e se tranformou na rádio oficial do Governo brasileiro.

Em 1939, Ary Barroso compunha a famosa Aquarela do Brasil, que para muitos, é o "segundo hino do país." Em 1937, Lamartine Babo compunha o samba-canção Serra da Boa Esperança e posteriormente, os hinos dos clubes de futebol do Rio de Janeiro. Em 1935, Armando Campos, amigo de infância de Getúlio Vargas, criou o "Programa Nacional", atualmente "A Voz do Brasil", que tem na sua abertura, a magnífica música da ópera O Guarani, do compositor Carlos Gomes. A música ficou imortalizada no rádio brasileiro com a frase: "em Brasília, dezenove horas".

Fonte: Wikipedia ( Cultura e política dos anos 30 )



Carlos Gomes


O GUARANI


Em 1922, na Semana de Arte Moderna de São Paulo, o maestro Heitor Villa Lobos se consagra como compositor. Após vários anos na Europa, onde "adotou" Paris como sua segunda cidade, Villa Lobos volta ao Brasil em 1930 e realiza uma turnê por sessenta e seis cidades. Compõe as famosas Bachianas Brasileiras. É considerado até hoje como o maior compositor brasileiro de todos os tempos. As Bachianas 4 e 5 são duas das peças mais famosas de Villa Lobos.

Fonte: Wikipedia ( Cultura e política dos anos 30 )



Villa Lobos


BACHIANAS BRASILEIRAS Nº 5


Reação à política centralizadora de Vargas

Como reação à escola nacionalista, identificada como servil à política centralizadora de Getúlio Vargas, ergueram-se alguns músicos em 1939 criando o Movimento Música Viva, liderado pelo compositor, professor e musicólogo Hans Joachim Koellreutter, e por Egídio de Castro e Silva, advogando a adoção de uma estética internacionalizante derivada do dodecafonismo ( sistema de organização de alturas musicais ). Faziam parte deste grupo Cláudio Santoro, Cézar Guerra Peixe, Eunice Catunda e Edino Krieger.

Fonte: Wikipedia ( Cultura e política dos anos 30 )



Ary Barroso


AQUARELA DO BRASIL

Nenhum comentário:

Postar um comentário